Sobre Instituto Social Santa Lúcia
Fundada em 2000, a então Associação de Moradores do jardim Santa Lúcia I e Adjacências inicia suas atividades sociais unindo esforços da comunidade local para um futuro melhor. Protagonizou a luta pela urbanização da favela local e o direito de acesso aos serviços e políticas públicas na região do Jardim Ângela, zona sul de São Paulo.
Pequenas ações marcaram o início de uma jornada com grandes mudanças, em especial, a implantação do Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos MOVA e o primeiro Telecentro através de parcerias com a municipalidade e iniciativa privada.
O trabalho realizado na região sul da cidade, abriu portas para a cidadania tão sonhada e o Instituto passa a dividir com o Estado o conhecimento até ali adquirido, buscando qualificar-se na execução de políticas sociais, deixando de ser apenas uma Associação, abraçando novos desafios no enfrentamento à pobreza e a vulnerabilidade social.
A partir da implantação do Sistema Único de Assistência Social, o Instituto passa a ser co-responsável na execução de serviços e políticas públicas na área de Proteção Social Especial e Proteção Social Básica, contribuindo para o fortalecimento da Política de Assistência Social na cidade de São Paulo.
Hoje o Instituto Social Santa Lúcia mantém serviços e projetos sociais em parceria com a municipalidade, que são desenvolvidos por cerca de 550 trabalhadores sociais. São realizados de 12.000 a 15.000 atendimentosmês. Atua como co-gestor de políticas públicas fundamentais nas áreas da assistência social, educação, saúde, esporte, lazer e cultura firmando o compromisso com ações afirmativas e inclusivas com responsabilidade às diferenças da maior cidade da América Latina.
O instituto chegou a apontar no relatório de execução de 2013, anterior a este, 412 mil atendimentos. Assim em 2014 buscamos uma maior qualificação de nossas ações junto à população demandatária, conforme poderá ser examinado no corpo deste documento. Ressaltamos que o instituto possui uma metodologia própria que foi desenvolvida a muitas mãos com a participação dos funcionários do Instituto, esta por sua vez não foi alterada de 2013 para 2014 uma vez que foi estabelecido pela equipe que a revisão metodológica se daria a cada 5 anos e avaliada periodicamente de acordo com a dinâmica empreendida pela população, pela contribuição dos trabalhadores sociais e também pelas políticas públicas e órgãos representativos, como Fóruns, Conselhos, o que inclui o próprio Comas, entre outros que se façam pertinentes.